16 dezembro 2013

Duda abre seu coração

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PG: Duda, em 2013, você completou 21 temporadas defendendo as cores do CMSP,  sendo hoje o botonista mais antigo do clube. O que, nesses anos todos, te motiva a continuar no CMSP?
Motivação para ficar no CMSP nunca me faltou. Sou um puro sangue, vivi minha carreira inteira no Círculo e estou fazendo história. Pretendo, daqui uns anos, ser reconhecido como o Rogério Ceni do Ibirapuera. Até porque também já fiz mais de 100 gols na carreira.


PG: Sabendo que você é muito bem relacionado no meio botonístico, especulações dão conta de diversas propostas recebidas por você nesses anos todos (83 até o fechamento da matéria), alguma delas te balançou?
Sim... algumas. Minha inquietude latente me deixa tentado com alguns novos desafios. Mas fui acolhido nos braços dos meus amigos circulistas, e por isso, digo ao povo que FICO! 


PG: Quais as transações mais controversas você viu nesses anos?
Algumas negociações desafiam a lógica e o bom-senso, como é o caso do Tusura. Mas, em se falando de Tusura, tudo é compreensível. Outras são igualmente incompreensíveis, como o "hiato" de Chicus Jr. Mas devo dizer que Dudu pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão; e Cassiopeia fugiu, desapareceu, escafedeu-se como a Mariposa Apaixonada de Guadalupe, o que me causou certa comoção e estupefação, devo admitir. Mas transação BOA mesmo foi com a Lucineide do RH, embora minha elegância não me permita entrar em detalhes...


PG: Em entrevista concedida ao Pro-Gol na última semana, Francisco Junior fez declarações fortes sobre a relação de vocês. E você, como define essa relação?
Chicus Jr. é uma espécie de Felipe Massa. Apenas alguém que me ajuda a atingir os objetivos relevantes. Mesmo assim, nem sempre ele consegue, provavelmente culpa do peso elevado e perfil de MF-400.


PG: E com o Almeida, como é essa relação?
Exatamente o oposto. Temos uma relação bombástica, sem uma ponta sequer de desgaste. 


PG: O que inspira você a cultivar seu farto cabelo black power?
A beleza, o estilo, garbo & elegância que isso me proporciona, além do fato de eu ter cabelo suficiente para fazê-lo, coisa muito em falta no botonismo de hoje.


PG: Dizem por aí que você fala demais. Isso é verdade ou pode ser considerado analfabetismo funcional de alguns de seus interlocutores?
Eu não falo demais. Os outros é que falam de menos.


PG: Por alguns anos você foi Diretor de Marketing da FPFM e participou de importantes decisões relacionadas ao nosso esporte. O que fez com que você entregasse o cargo?
Falta de tempo, aliado a um certo desânimo com alguns botonistas que atrapalham mais do que ajudam. Quanto aos membros da FPFM, nunca tive problema algum e só posso desejar sucesso a todos.


PG: Pensa na possibilidade de voltar à FPFM no futuro com outra gestão?
Talvez um dia eu tente ajudar novamente, se algum presidente me solicitar.


PG: Você fez sucesso nos anos 2000 com a banda Jack Stall que é considerada por muitos a inspiração do NX Zero, pretende voltar aos palcos em 2014?
Na verdade eu queria ser o Di Ferreiro, mas me falta talento 


PG: Para finalizar, deixe um breve recado aos seus críticos:
Que nem o Duda, só o Alagoas. O resto é cover. 


1 comentários:

  • 9:55 AM

    Esta entrevista é realmente a cara do entrevistador e do entrevistado, muito ironia socrática, verdade, e inteligencia, boa de ser lida, no quesito comunicação e originalidade o Futmesa não pode dispor de vocês dois, dá ao espetáculo o charme necessário, VIVAS AOS DOIS.

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